Movimento Cultura Livre - M.C.L
O Movimento Cultura Livre não tem fins lucrativos
ou políticos. Tem simplesmente, por finalidade, ser um movimento de
resistência à lógica do capitalismo (quando mal empregada) que não
se contenta em possuir e manipular tudo que envolve as atividades
artísticas, quer também dominar os últimos espaços, locais públicos, que deveriam
ser destinados as pessoas que se dedicam à cultura das artes de rua
por esse Brasil a fora.
O movimento se destina
à todas as pessoas que produzem, consomem, gostam e estão
envolvidas com arte e com a liberdade de expressão. O movimento não é
prioridade de uma única pessoa ou entidade. Não está ligado a atos
de violência ou acusaçôes sem fundamentos, podendo ser exercido
por qualquer pessoa ou grupo de qualquer esquina, praça, escola; em
SP ou em qualquer lugar do Brasil. A forma de ação é a resistência
à mesmice e à castração da liberdade de expressão e atividades
culturais, cobrando de autoridades competentes ações que possam
mudar essa realidade. Lembrando que o direito ao trabalho de quem
lida com arte já é assegurado pela constituiçaõ e deveria ser
cumprido. Chega de discursos e tanta retórica; é preciso ação e
prática. Outra forma de ação é a conscientização das pessoas,
elaboração de projetos, trocas de informaçoẽs, etc. Qualquer ação
que fuja destas apontadas no manifesto, contrárias ao direitos
democráticos e a liberdade individual, não pertence a este movimento
Manifesto dos artesãos
de Rua de SP
Nós artesãos e artistas de Rua de SP gostaríamos de colocar através deste documento, alguns fatos, problemas e reivindicações da categoria.
Antes de tudo, de nada adianta se dizer para o artesão que ele poderá pedir dinheiro emprestado, que ele poderá fazer cursos de aperfeiçoamento pelo estado, que poderá obter a sua carteira de artesão, como a da SUTACO, se a ele não se permitir o direito mínimo que é o de poder mostrar e vender o seu trabalho.
O artesanato mambembe, que começou através do movimento hippie mais ou menos entre 1950 e 1960, de certa forma “herdeiros” da cultura BEAT, se exerce geralmente ao ar livre, nos espaços públicos, e tudo o que um artesão ou artista de rua quer, é ter um espaço digno, viável, para vender o seu produto, porque profissão ele já tem, independência também.
As nossas reivindicações básicas são:
A revogação do Decreto que retira os direitos dos artistas e artesãos de rua garantidos com a lei dos artistas de rua. A criação de um órgão independente para pensar, criar, organizar e ajudar a resolver conflitos, sem que tenhamos mais que ficar reféns de supostos ” donos de feiras”, travestidos de organizadores, presidentes de associações, etc.
Permitir que o artista e artesão de rua trabalhe nas ruas da cidade sem ter que pedir autorização prévia, apenas que se comprove autoria do seu trabalho, cumprindo as exigências já estabelecidas com a lei dos artistas de rua.
A autorização da nossa feirinha aos sábados na Rua Teodoro Sampaio, que já atrai milhares de turistas e faz parte do circuito cultural de rua de SP ou outras tendencias onde os próprios artistas e artesãos se encarregam de apresentar o projeto pra Secretaria de Cultura, ou o Orgão que estiver lidando com isto.
Para finalizar, o conceito: Arte na Rua, nada mais é aquilo que já se pratica em varias cidades do mundo, como Porto Belo Road em Londres ou Barcelona.
Arte na Rua significa ao contrario do que se imagina, organizar aquilo que já existe, melhorar o que esta ruim e fazer a coisa valer a pena.
ORGANIZAÇÃO SIM!
EXCLUSÃO NÃO!
ARTESÃOS DE RUA
Trabalhando no suspense
Nós artesãos e artistas de Rua de SP gostaríamos de colocar através deste documento, alguns fatos, problemas e reivindicações da categoria.
Antes de tudo, de nada adianta se dizer para o artesão que ele poderá pedir dinheiro emprestado, que ele poderá fazer cursos de aperfeiçoamento pelo estado, que poderá obter a sua carteira de artesão, como a da SUTACO, se a ele não se permitir o direito mínimo que é o de poder mostrar e vender o seu trabalho.
O artesanato mambembe, que começou através do movimento hippie mais ou menos entre 1950 e 1960, de certa forma “herdeiros” da cultura BEAT, se exerce geralmente ao ar livre, nos espaços públicos, e tudo o que um artesão ou artista de rua quer, é ter um espaço digno, viável, para vender o seu produto, porque profissão ele já tem, independência também.
As nossas reivindicações básicas são:
A revogação do Decreto que retira os direitos dos artistas e artesãos de rua garantidos com a lei dos artistas de rua. A criação de um órgão independente para pensar, criar, organizar e ajudar a resolver conflitos, sem que tenhamos mais que ficar reféns de supostos ” donos de feiras”, travestidos de organizadores, presidentes de associações, etc.
Permitir que o artista e artesão de rua trabalhe nas ruas da cidade sem ter que pedir autorização prévia, apenas que se comprove autoria do seu trabalho, cumprindo as exigências já estabelecidas com a lei dos artistas de rua.
A autorização da nossa feirinha aos sábados na Rua Teodoro Sampaio, que já atrai milhares de turistas e faz parte do circuito cultural de rua de SP ou outras tendencias onde os próprios artistas e artesãos se encarregam de apresentar o projeto pra Secretaria de Cultura, ou o Orgão que estiver lidando com isto.
Para finalizar, o conceito: Arte na Rua, nada mais é aquilo que já se pratica em varias cidades do mundo, como Porto Belo Road em Londres ou Barcelona.
Arte na Rua significa ao contrario do que se imagina, organizar aquilo que já existe, melhorar o que esta ruim e fazer a coisa valer a pena.
ORGANIZAÇÃO SIM!
EXCLUSÃO NÃO!
ARTESÃOS DE RUA
Trabalhando no suspense
Ainda seguimos
trabalhando no suspense pela ruas de SP, principalmente na Av.
Paulista e rua Augusta, nas noites e madrugadas.
O que já estava
difícil no caso da Rua Augusta, ficou agora bem pior, porque nas
madrugas onde a gente conseguia trabalhar um pouco mais tranquilo pra
simplesmente tentar comer e pagar as contas, somente isto, ficou
quase impossível com a PM subindo e descendo a rua.
Enquanto na rua você
tem esta enorme quantidade de policiais, em varias outras ruas de SP
a população fica sem segurança nenhuma e pode morrer vitima de
assaltos, fato mais que comprovado. Outro problema é que se uma
pessoa não tem o direito ao trabalho como estão fazendo com a
gente, não tem direito a participar da vida da cidade, não tem
direito a dignidade e assim só aumenta o índice de violência. É
uma total falta de noção por parte do poder publico, combater quem
tenta trabalhar. Obs: isto foi postado na gestão Kassab, onde a perseguição era mais pesada
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