quinta-feira, 29 de março de 2012

Em São Paulo, arte de rua e artesanato é tratado como caso de policia pela prefeitura

Segue a repressão a Feirinha de Artesanato da Teodoro, entre a rua Lisboa e a João Moura, não é a feira de antiguidades da Praça Benedito Calixto que fica ao lado.
Estou colocando esta matéria novamente porque depois disto a situação só piorou e não houve reunião nenhuma, fomos tratados como palhaços mais uma vês.
Colocaremos no futuro uma lista com alguns políticos e o que eles fizeram para o artesanato de rua de SP.

Novamente a repressão a Feirinha da Teodoro aos sábados
 O tratamento que o poder publico da para os artesãos em São Paulo, o descaso total, a falta de respeito, não parece coisa seria, como disse uma vez um artesão: é surreal, o maior absurdo.
Estamos repetindo a mesma "reza" já há vários anos, explicando, colaborando, trabalhando de graça, dando ideias, conversando com a maioria dos vereadores, pessoas do executivo e a resposta que sempre temos é a REPRESSÃO. Nas inúmeras reuniões que já participamos na Câmara Municipal de SP, onde toda a história já foi contada e recontada, sempre saímos com alguma expectativa de melhora, mas passa mais 1, 2 anos e nada. O que é mais irônico, que foi instituído na Câmara o dia do Artesão, mas o artesão continua mendigando por espaços na cidade, não pode trabalhar, tem que correr da policia mandada pela prefeitura.No máximo que pode fazer para sobreviver é sempre ficar pelas"beiradas" com um pequeno painel e escapando da policia por vários cantos da cidade para conseguir atingir uma meta mínima, porque todos pagam contas que vencem e conta não espera autorização do poder publico para adicionar as multas ou corte dos serviços, tem que comer, muitos tem filhos, escola, cadernos, medico, remédios." A outra solução que tem para o artesão e se conseguir, é ir para alguma feira que não vende quase nada ou alugar um ponto no entorno dos vários estacionamentos e galpões que alugam boxes para o artesão vender o seu produto; valor desses boxes:entre $400,00 e $ 1.200,00 por mês, se você vender somente $1.000,00, não interessa, ainda vai ter que pagar pra trabalhar. No litoral no verão, a situação é a mesma; artesão fugindo da policia com o seu painelzinho pelas "beiradas" e dentro das melhores feiras, pouco artesanato de verdade e muita "muamba" produtos do Paraguai, China e artesanato fabricado em serie que é vendido na rua 25 de Março. Outro detalhe muito importante é que enquanto o artesão que participa de praticamente todas as fazes no processo do seu trabalho estar do lado de fora de praticamente todas as feiras do país, dentro, muitas pessoas tem aposentadoria, outro emprego e na verdade eu nem sou contra uma pessoa que não esta ligada a arte ou que já tenha outra fonte de renda estar participando de uma feira, mas o poder publico, que existe e ganha dinheiro do estado para gerenciar todas estas questões, deveria não terminar com estas feiras, mas sim criar outras realmente para quem só vive de arte e artesanato( turista iria gostar muito disto) em espaços que sempre vão existir em qualquer cidade. Eu já vi isto em algumas localidades, fica bom e todo mundo trabalha".
Estamos esperando uma reunião com o executivo para resolver a questão, mas eles não comparecem, não marcam nada e depois novamente mandam a sua tropa para reprimir pessoas que precisam trabalhar e só tem o artesanato como meio de sobrevivencia. Já questionamos a constitucionalidade do uso da Policia Militar  para reprimir o artesão irregular, mas também nunca temos uma resposta.
Do artesanato vivem milhares de pessoas por todo o Brasil, gerando renda , turismo, lazer e uma cidade com mais de 10.000.000 de pessoas como São Paulo, não tem nem uma secretaria para pensar este segmento com a seriedade que merece, então segue a mesma politica do descaso e por outro lado a manipulação destas feiras por alguns grupos. Com tudo isto fica difícil fazer uma nova feira acontecer na cidade, porque os "proprietarios" das melhores feiras tem medo de concorrencia. E tem outra , uma nova feira, que realmente" pega", vira ponto de referencia, como a Feirinha da Teodoro, não acontece em qualquer lugar e a todo o tempo, surge devido a vários fatores; culturais, localização, hábitos, pelas pessoas que circulam e fazem o evento, não é uma coisa fácil de acontecer, agora se a prefeitura nunca colaborou na criação da feirinha da Teodoro , que surgiu graças a atitude dos seus personagens, porque que ela se acha no direito de simplesmente acabar com tudo, mandar a tropa da Policia Militar para humilhar, reprimir, proibir quem esta inclusive colaborando com o país. Sábado na Teodoro devia ter mais de 20 policiais para nos impedir de trabalhar, sendo que por toda a cidade falta policia preventiva e segurança para a população.
Nós artesãos de rua da Teodoro Sampaio vamos continuar lutando pela regulamentação da feirinha da Teodoro aos sábados, vamos pedir apoio a algum órgão de direitos humanos no Brasil e grupos internacionais, nós vamos contar a verdadeira história da "DEMOCRACIA A LA PAULISTANA" DA "PORRADARIA PRA CIMA DOS ARTISTAS E ARTESÃOS DE RUA DE SP"
Temos mais de 6.000 assinaturas das pessoas que apoiam a feirinha e assinaturas de apoio da maioria das lojas onde trabalhamos.
Quem quiser colaborar é só entrar em contato com a gente na feira aos sábados ou pelo blog. Temos também um abaixo assinado na Internet, é só entrar no link

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=P2010N4134 e assinar, onde estiver escrito arte na rua é só repetir arte na rua.

Artesãos proibidos de exercerem o seu trabalho, guardam as mercadorias e quem ocupa a calçada é a tropa da Policia Militar














Proibido Trabalhar












Proibido Trabalhar















Proibido Trabalhar


















Proibido Trabalhar














Proibido Trabalhar














Proibido Trabalhar














Proibido Trabalhar



































Proibido Trabalhar













Proibido Trabalhar

A sorte dos dirigentes do Brasil é que o povo é tranquilo, apesar da desgraça, ainda leva na brincadeira






Proibido Trabalhar
















Este é um amigo nosso















Proibido Trabalhar
















Proibido Trabalhar








O pessoal fazendo um som
na loja , o que faz a rua ficar ainda melhor





























































Fotos/Rogério/montagem/gimp/Vanderlei











Um pouquinho de dinheiro para o blog de Maria Bethânia. Esta noticia já é passada mas como só agora fui dar uma lida direito no assunto e no caso a minha raiva é de hoje, resolvi colocar um link pra ela;

A cantora Maria Bethânia está provocando polêmica entre os internautas, nesta quarta-feira.
Ela entrou para os Trendings Topics Brasil do Twitter e já aparece até nos Trending Topics Mundial depois de ter recebido R$ 1,3 milhão do Ministério da Cultura para criar um blog chamado " O mundo precisa de poesia". A proposta do página é que a cantora publique diariamente um vídeo declamando poemas, numa série de 365 clipes dirigidos por Andrucha Waddington.
Estão chovendo críticas à Maria Bethânia e ao MinC no twitter:
“R$ 1,3 milhão do Ministério da Cultura pra um Blog da Maria Bethânia?? ME POUPE!!!!!!! Um desperdício do dinheiro público!!" reclamou o internauta @DuxFractusV
 http://extra.globo.com/tv-e-lazer/blog-de-maria-bethania-cria-polemica-no-twitter-1324456.html


Eu também quero

Eu também quero fazer poesia
Eu também quero $ 1.300.000,00 pra fazer meu blog
Eu quero
Eu quero muchuuuuuu...
Todo brasileiro também ia querer
Aquelas crianças descalças
Indo pra escola
Aquele pessoal das encostas
Podiam até comprar uma casa
Aquele cara na fila da sopa
Daria pra ter um rango todo dia
Eu quero
Nois qué
Eles qué
Tudus nóisyzes qué
Muchuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu....

Vanderelei Prado                    
Bad Religion/Punk Rock Song
 

2 comentários:

  1. Tremenda falta de ter o que fazer,lugar da policia é ajudando a população, dando segurança e não combatendo quem trabalha.

    Antonio
    Responder
  2. Policia para quem pecisa...
    Responder

sexta-feira, 16 de março de 2012

Estudo:moscas rejeitadas buscam mais o álcool

Experiência mostrou que insetos que não conseguiram sexo optaram mais que os outros por bebidas alcoólicas
Moscas rejeitadas preferem álcool, diz estudo / Julian Stratenschulte/AFP Moscas rejeitadas preferem álcool, diz estudo Julian Stratenschulte/AFP
Uma pesquisa da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos EUA, revelou que o consumo de álcool pode ser uma saída usada pelas moscas para a rejeição “amorosa” de parceiras. A pesquisa foi divulgada pela Science nesta quinta-feira.

Uma experiência da instituição separou moscas macho em dois grupos. Um deles foi colocado ao lado de fêmeas virgens, que permitem a cópula, e outro ficou com as fêmeas mais arredias.

Depois disso, os pesquisadores deixaram que os insetos optassem entre alimentos com ou sem álcool e descobriram que as moscas que haviam sido rejeitadas escolhiam a bebida alcoólica muito mais do que as que conseguiram copular.

De acordo com o estudo, o sexo eleva o nível de uma substância chamada “neuropeptídeo F”. Essa substância liga-se ao sistema de recompensa do cérebro. Caso contrário, é muito maior a chance de que o inseto opte pelo consumo alcoólico.

terça-feira, 13 de março de 2012

ECAD. SE DEU MAL

Sem duvida nenhuma, esta mais do que provado que este segue sendo o país dos espertos e o ECAD. queria cobrar dos blogs uma taxa ilegal e como foi barrado pelo Google que apoiá o compartilhamento dos vídeos postados nos blogs, E JÁ PAGA POR ISTO, diz na maior "cara de pau" que cobrança foi erro. É muito palhaço pra pouco circo neste país e se a conversa for caminhar para direitos autorais, custos, quem vai pagar a conta das milhares de pessoas espalhadas pelo mundo escrevendo de graça, divulgando musicas etc.

FORA ECAD.
http://desconcertos.wordpress.com/2012/03/11/ecad-piada-cara-e-de-mau-gosto/

sexta-feira, 2 de março de 2012

O que esta por trás do “fascismo social” disfarçado de democracia na cidade de São Paulo?

O promotor de Justiça Eduardo Ferreira Valério, da Promotoria de Direitos Humanos, aponta na contestação ao pedido de liminar que Kassab desconhece dois objetivos constitucionais: a construção de uma sociedade justa e a erradicação da pobreza. “São pessoas pobres, dentre elas, idosos e deficientes físicos que não têm moradia e tampouco se acham na expectativa de obtê-las por meio de programas habitacionais do poder público”, disse o promotor em nota divulgada pelo Ministério Público
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2012/02/kassab-e-impedido-de-promover-nova-expulsao-de-sem-teto-no-centro
 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O Brasil alem das mulheres lindas, carnaval, o Voleibol e a natação...o futebol também esquece...


Longe do folclore do país das pessoas que estão sempre sorrindo, isto na visão de muitos estrangeiros, existe o país de verdade, com o imenso potencial, mas que segue vergonhosamente com as mais altas taxas de mortes no transito, assassinatos, desrespeito aos direitos humanos e uma politica usada na maioria das vezes, não para todos e sim para quem sabe fazer o jogo, os arranjos de conveniência.
Agora com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, ficou pior ainda pois a maioria das pessoas que poderiam ser beneficiadas com a imensa entrada de recursos, não serão, como nós do artesanato, proibidos de trabalhar na ultima tentativa de feira que nos restava, mas este caso eu vou, logo que puder, contar novamente, o que quero chamar quem sabe de: A verdadeira história do artesanato de rua de SP, ou o porque você nunca conseguira viver em paz daquilo que produz com este tipo de anti- politica.









































 Esta foto é de um destes sabados, quando proibida de expor o seu artesanato, como nós e mais 70 pessoas que faziam a feirinha, uma artesã que tentava vender algo, com uma pequena cesta, perdeu todo o seu material para a PM, inclusive, segundo ela, o que estava dentro da sua mochila, mais artesanato.
Este foi o seu "crime": vender artesanato



















O fascismo social e o silêncio conivente da esquerda

Brasil: inimigo meu
por Túlio Muniz


Em Agosto de 2011, o Observatório da Imprensa publicou artigo de minha autoria, Por novos discursos midiáticos, no qual abordei o conceito de “fascismo social”, de Boaventura Santos, e adiantei o que chamo de Dispositivo Pós-Colonial, ou DPC.
Relembrando: o “fascismo social” é “um tipo de regime no qual predomina a lógica dos mercados financeiros em detrimento de grandes setores das populações, gradativamente distanciados e excluídos do campo de direitos sociais adquiridos nas últimas décadas. O risco, alerta Santos, é o da ingovernabilidade”.
Presente no Forum Social de Porto Alegre quando da expulsão dos moradores do Pinheirinho, Santos, ainda que não referisse diretamente ao seu próprio conceito, demonstrou como o “fascismo social” é presente na sociedade brasileira, e reafirmou a necessidade de se contrapor a ações como aquela, que, com o aval do Estado, beneficiam setores dominantes e opressores em detrimento do bem público e social (ver aqui).
O caso do Pinheirinho é grave e preocupante, e alinha-se a outros acontecimentos recentes de violência estatal. Entre outros, estão a carga da polícia militar contra estudantes em São Paulo (USP) e contra professores cearenses, ambos em 2011. Vale lembrar que, já neste ano, a polícia militar foi autorizada pelos governos do Espirítio Santo, do Piauí e de Pernambuco a carregar contra estudantes, em protestos contra reajustes do transporte coletivo.
Aqui há perigo. SP está nas mãos dos debilitados tucanos, do PSDB que há quase duas décadas se aliou à direita financista, mas CE, PI, PE e ES são estados governador pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), o que demonstra que as cessões ao “fascismo social” não são exclusivos da direita, extravasaram também para a centro-esquerda, e às vezes com o silêncio conivente de partidos de esquerda.
Nos meio de comunicação convencionais, as abordagens críticas ao “fascimo social”, permanecem restritas aos espaços já consolidados (revista Carta Capital, Rede Record), com raras e bravas exceções, como a do jornalista Ricardo Boechat em seus comentários na Rádio Bandeirantes.
E eis que em meio ao caos ressurge com força o que outrora chamei de DPC, discursos e estratégias que os governos exercem sobre suas próprias populações, “impondo normas que visam tanto a justificar ocupações e dominação de territórios estrangeiros, quanto à imposição de determinações internas. Tais normas são geradas por governantes que necessitam coagir as populações nacionais e são sustentadas e difundidas pela mídia”.
A Rede Globo (não por acaso) permanece sendo o campo privilegiado de propagação do DPC. Se na TV aberta se esboça um certo pudor e contenção, estes se desnudam nos canais fechados da Globo, o que ficou patente em entrevistas recentes conduzidas por Monica Waldvogel.
Para além do bem e do mal, o DPC resulta no que se pretende, ou seja, coagir populações com discurso institucional legalista e higienista, conforme diz a Folha de S.Paulo de domingo, 29 de Janeiro: “Polícia na cracolândia é aprovada por 82% em SP”.
O que fazer nesse campo confuso, onde tanto o “fascismo social” quanto o DPC são gerados à esquerda e à direita? Talvez,  estar atentos para o que muitos  vem chamando de  período pós-institucionais, a eclosão de movimentos não necessariamente estruturados ou vinculados à organizações governamentais e não-governamentais (nesse sentido sugiro leitura de análise de [Emir] Sader, aqui).
Entretanto, permanece relevante o papel de pensadores que se inserem na mídia para tratar de casos que passam ao largo da “neutralidade” jornalística, e exemplo disso é o artigo “Razão, desrazão”, do sociólogo e filósofo Daniel Lins no jornal O POVO de 29 de Janeiro, acerca da violência estatal no Pinheirinho: “A exclusão da loucura emerge no domínio das instituições mediadas pelo enclausuramento psiquiátrico ou social. Exilado em sua diferença intratável, o destino do louco ou do pobre é o confinamento moral, social”.
No mesmo nível de importância no combate ao DPC, estão os sites e blogues no estilo do Observatório, e tantos outros (viomundo, conversaafiada, escrevinhador, luiznassif, cartamaior, etc). Estes, mais do que a mídia convencional, primam pela proximidade entre jornalismo e pensamento. Portanto, parece urgente e preciso, cada vez mais, reforçar e manter a aliança entre opinião e reflexão, esta arma poderosa que causa horror aos jornalões, às TVs e ao poder institucionalizado.
Pinheirinho, polícia contra estudantes e professores, magistrados nababos, prédios desabando, mídia sem regulação. O Brasil, definitivamente, não precisa de inimigos externos.
*Túlio Muniz é jornalista, historiador e doutor em Sociologia pelo Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra.
PS do Viomundo: Não há combate possível ao fascismo social sem democratização da mídia; mídia concentrada, ascensão social despolitizada — calcada no consumismo — e governo por pesquisas de opinião são ingredientes essenciais para fomentar o “discurso da ordem”, que existe para bloquear a expansão dos direitos sociais.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Paul Di'Anno/ O primeiro vocal do Iron

Pra terminar mais um ano e prosseguir fazendo tudo igualzinho no próximo , obedecendo ao controle supremo dos supostos donos do mundo, destruidores, os "cupins da humanidade" e seus seguidores, nada melhor que ver uma das melhores "porradas" do Heavy Metal, pra aliviar esta nossa breve jornada no planeta Terra e,...esperando e claro, fazendo alguma coisa pra mudar as regras do jogo.
O próprio Rock


Running Free Paul DiAnno

 

Feliz Ano Novo

pinguin feliz Gif/emoticon especial de ano novo: Pinguin feliz

sábado, 24 de dezembro de 2011

Sim...É possível sobreviver ao Natal














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Ruas lotadas, tudo mais complicado, transito travado, pessoas que se transformam em misseis humanos vindo na sua direção sem mudar a trajetória. Quando chove este misseis humanos usam um equipamento extra que pode furar os seus olhos; O guarda chuva. Carros e motos saindo por todos os lados, todos com muita pressa e nervosismo, podem passar em cima de você, mas...é Natal.
Ônibus lotado levando pessoas para os Shoppings pra comprar tudo o que vem da China, afinal dificilmente alguém vai encontrar algum produto sem a etiqueta Made in China, então é isto vamos correndo comprar os presentes para nossos amigos, vamos criar empregos la fora comprando esta infinidade de cacarecos reluzentes e depois de algum tempo os nossos amigos também estarão nas filas de empregos, pra tentar uma vaga de empacotador, caixa, ou vendas pela Internet e telefone pra ...vender produtos da China. Enquanto isto eu e mais um tanto de artesãos e pequenos fabricantes, vamos correndo pra fila da sopa pra guardar o nosso lugar, porque atualmente pouca gente sequer olha pra esta “coisa” chamada artesanato, então se a gente não fizer “magica” ou vender alguma coisa reluzente...da China, vamos entrar numa fria. Mas tudo em nome do Natal.
Também não deixem de ver o presépio vivo na cidade de São Paulo, original, um dos únicos no mundo; Os artesãos de rua sem licença pra trabalhar, você encontrará eles espalhados pela cidade, um pano jogado no chão, um pequeno painel e uma mochila pra jogar tudo dentro e correr da Guarda Municipal que também faz parte do presépio vivo com as suas lindas viaturas que piscam o tempo todo na caçada. É natal, alguem se lembra do nome da pessoa que se comemora esta data ou qual o sentido verdadeiro de tudo isto? Acredito que uma boa parte, principalmente do comando que manda a policia pra cima do pessoal que tenta trabalhar nas ruas e dos amigos deste comando e lobistas que, passam o ano pendurado no "saco" desta gente pra pedir a proibição do artesanato na cidade...NÃO!!!




  Entrevista da Rita Lee na Globo em 2009 https://www.youtube.com/watch?v=EXLb4SLvLEg https://www.youtube.com/watch?v=tdSWaYRexeU   https://...