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Peguei um ônibus lotado, com pessoas com
cara de Natal, que passou pelo centro de Santo André onde as ruas
estão lotadas com pessoas apressadas, com seus pacotes, presentes de
natal.
Desci no terminal de ônibus e depois
de conseguir atravessar uma simples rua lotada de “misseis humanos natalinus"
muito apressados, com os seus presentes, vou para a estação de trem
e entro no vagão da CPTM que também esta lotado de gente feliz... com cara de Natal.
Saiu do trem pego o Metro lotado de
pessoas felizes e desço na estação Consolação, Av. Paulista, que
esta toda decorada com muitas luzes piscando, enfeites de todos os
tipos e pessoas se atropelando para ver todos estes adornos e efeitos
luminosos...de natal. Mas esta cidade tinha um Prefeito muito ruim
penso eu, então isto é o Natal; Luzes piscando e efeitos especiais.
Este Prefeito, foi ( quer dizer, ele ainda esta no poder, sai agora
finalmente no dia 31), me fez pensar sob a condição
humana, sobre o bem e o mal, um tema interessante, principalmente
agora quando aparece o dito espirito natalino, com propagandas
apelando para o lado sentimental, pessoas se abraçando, lágrimas que
aparecem ao menor sinal de uma imagem com uma musica triste
embalando. Nietzsche escreveu muito bem sobre o tema, se não
me engano; Além do bem e o mal. Não somos nem uma coisa nem outra,
mas podemos optar em ser mais uma coisa do que a outra e se sentir
melhor vendo uma pessoa numa condição boa do que em uma ruim, em
gostar de ajudar as pessoas para que ela viva bem do que fazer coisas
que atrapalhará a vida delas. Felizmente temos muito mais pessoas do
lado que gosta de fazer o bem, mas realmente
existem pessoas que mesmo tentando disfarçar o seu verdadeiro lado,
ruim mesmo, não conseguem deixar de praticar o seu pacote de
maldades. Existe realmente o mal personificado que pode vir com cara
de anjo, bom samaritano, herói, ou cara de “demônio mesmo”. Eu
nunca consegui entender os motivos que levaram Hitler a fazer o que
fez e outros do seu tipo, mas vendo o que o Prefeito de SP fez com as
pessoas na cidade nestes últimos anos, proibir até as pessoas de doarem
comida aos moradores de rua, colocar a PM para perseguir artesãos e
ambulantes que dependem das ruas para comer e pagar contas. Eu posso
entender que existem pessoas que gostam de ver pessoas sofrendo,
gostam de atrapalhar a vida dos outros e daí para virar um monstro
como aconteceu com Hitler e outros tantos na história, é só uma
questão de configuração, de tempo, cultura e local no mundo. Eu
não sou nem tão bom, nem tampouco muito mal, mas posso entender que
o “cara coisa braba”, ruim mesmo, existe, talvez a explicação
esteja fora do nosso alcance ou seja apenas uma questão de DNA, mas que eles estão por aí é mais do que certo.
Feliz Natal.
Ah! Estava esquecendo de um detalhe,
sobre a grande quantidade de pacotes e presentes comprados nas
milhares de lojas pelo Brasil afora; A China agradece, é de onde vem
a maioria de toda esta mercadoria. Parabéns Brasileiro bonzinho você
esta ajudando muito a fortalecer os empregos na China.http://wanderart.blogspot.com.br/search?q=A+chinesiza%C3%A7%C3%A3o+da+economia+no+Brasil
Ramones
Quando comecei a ler, já estava imaginando "jogar Nietzsche neste texto seria uma boa" e quando passa mais 15 segundos de leitura, simplesmente Nietzsche apareceu... Hahahaha, muito legal!
ResponderExcluirRealmente, algumas pessoas não vêem que estão sendo enganados. O "espírito natalino" é algo muito persuativo e ele engana muito. A semana do natal é a semana em que todos estão esperando o dia 24, em que todos estão (ou parecem) estar felizes, esquecem dos problemas que existem, na TV que passava pouco sobre os problemas sociais, passam menos ainda (ou nem passam) para dar lugar ao Especial Roberto Carlos e aquela m**** de Missa do Galo. Pois é, o dia do natal passou e agora todos têm a expectativa do ano novo. "Que 2013 seja lindo", ou "que 2013 me traga riqueza" sem tirar a bunda do sofá nada disso acontecerá. É mania de brasileiro, infelizmente. Ótimo texto, seu Vanderlei!
A coisa esta mais pra brincar de marionete do grande chefe mesmo; O capitalismo selvagem e acelerado levado ao extremo, dando ordens o tempo todo.
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