quinta-feira, 12 de março de 2015

Andando pela cidade de São Paulo


Você pode cruzar a sua cidade todos dias e não olhar direito, não perceber muito a sua volta...pode ser que isto, esta atitude de não ver, por vários motivos, um deles é a correria atrás da “grana” do básico pra sobrevivência, também indiretamente acabe ajudando a maquina devoradora da cidade; O Cupim exterminador que derruba tudo para erguer coisas modernas e praticas para uma civilização que cada vês mais existe para produzir, servir, mesmo que não se de conta disto. O que esta acontecendo com o Parque Augusta é mais ou menos isto; Tudo pelo e para o dinheiro. O sistema capitalista esta aí e não é todo o problema, a invenção do dinheiro foi uma forma para simplificar e melhorar a condição do trabalho, da troca...mas virou o Deus absoluto. O problema não é o dinheiro e nem o capitalismo porque o ser humano não é igual ao outro e a competição faz parte do jogo, do divertimento, da liberdade mas quando isto chega ao ponto de passar por cima de tudo, do social, dos recursos naturais, culturas, da arte popular das ruas, dos mais fracos...então isto pra mim vira doença e corroe tudo, devorando o que vem pela frente sem acordos, não há muitas regras sendo respeitadas, a inexistência do Estado para proteger o homem a natureza, pra controlar o "jogo", deixando que as regras do mercado, o dinheiro façam as suas e empurrem goela abaixo do povo, sob a forma de acordos, brechas nas leis ou mesmo tomando cadeiras na politica e descaradamente comandando quase tudo, a mídia inclusive. Sempre eles inventam um chavão novo para seguir praticando o velho sistema de comando: O Neoliberalismo por exemplo que nada tem de liberalismo, na América latina se foram os coronéis mas não o controle da situação e isto é apenas um exemplo.
 Existem coisas que tem que ser derrubadas pra dar lugar pra outras mas não se deve ir derrubando tudo e transformando  só pelo lucro e ideias e padrões do que é viver com conforto, segurança etc.
Uma volta pela cidade de SP, passando por ruas que você pode cruzar todos os dias mas com um pouco de tempo pra “VER” A SUA VOLTA, vai te mostrar o que faz de verdade uma cidade ser mais interessante, melhor pra circular, sempre tem algo que você não viu, algumas como prédios condenados ou grafites, frases, pessoas de todos os tipos...de repente uma rua que nunca passou e ela nem parece ser parte da cidade, bares, “botecos” gente de gravata, gente perdida, gente se divertindo, a correria no “trampo”...nada parece fazer sentido mas tudo existe e segue enquanto o grande Deus DINHEIRO  a tudo espreita silenciosamente e depois devora sem piedade...e um “louco”sentado na rua, rola com a sua peruca brasileira.Vanderlei Prado
Equação basica de qualidade para todos

Templo no bairro oriental da Liberdade

Bairro da Liberdade
Centro

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz ano novo

“Há um Tempo para estar na frente,
um Tempo para estar atrás,
um Tempo para estar em movimento,
um Tempo para estar parado,
um Tempo para ser vigoroso,
um Tempo para estar exausto,
um Tempo para estar em segurança,
um Tempo para estar em perigo.
O mestre vê as coisas como elas são,
sem tentar controlá-las.”        Lao Tsé



Banda Trem/Musica: Quem

Av. Paulista

 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Os limites atuais da distribuição de renda e riqueza no Brasil

Os 0,9% mais ricos do País detêm entre 59,90% e 68,49% da riqueza, sendo as principais fontes de acumulação de riqueza os fluxos de renda e herança

Róber Iturriet Avila (*) (*) Publicado originalmente no portal Brasil Debate.
    
A iniquidade na distribuição pessoal da renda é mensurada de distintas maneiras, levando-se em conta mais de um parâmetro. Os dados comumente difundidos dizem respeito ao fluxo mensal de rendimentos e a repartição da propriedade.

No Brasil, os dados de distribuição de renda são difundidos a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Recentemente, a PNAD de 2013 foi divulgada retratando um avanço modesto em relação a 2012.

Nesse início de século 21, a apropriação de renda daqueles que estão na faixa dos 10% mais elevados passou de 47,44% em 2001 para 41,55% em 2013. Já aqueles que estão nas faixas 50% mais baixas passaram de 12,6% para 16,41%.


No último ano, houve uma pequena ampliação da taxa de pobreza baseada nas necessidades calóricas: passou de 5,29% em 2012 para 5,50% em 2013. Em 2001, a taxa era de 15,19%. Já a taxa de pobreza atingiu 15,09% da população. Em 2001, essa taxa representava 35,09%.

O Brasil não dispunha de informações de distribuição de riqueza. Houve apenas uma estimativa realizada em 2004, no atlas da exclusão social, e outra mais recente com dados do Tribunal Superior Eleitoral.

Entretanto, o auditor fiscal da Receita Federal, Fábio Avila Castro, defendeu sua dissertação de mestrado utilizando os dados da Receita, até então bastante restritos. Esses dados foram divulgados no site da instituição e a partir deles é possível estabelecer um quadro da repartição da riqueza no Brasil.

Há limitação nas conclusões a partir dos dados porque, em muitos casos, os bens imóveis declarados possuem defasagem de avaliação. Além disso, uma parcela do patrimônio está contabilizada em pessoas jurídicas.

Há que considerar também omissões. Por fim, cônjuges nem sempre declaram bens em separado. De todo modo, esse é o melhor dado de patrimônio do Brasil e é inédito.

Em 2012, 0,21% da população detinha 46,67% do patrimônio declarado, enquanto 0,69% da população detinha 21,82%. Assim, a riqueza dos 0,9% mais ricos representa 68,49% do total notificado.

Essa informação mostra que a concentração é muito superior aos Estados Unidos, um país com elevada concentração. Lá, cerca de 10% da população concentra 72% da riqueza.


É interessante observar que o patrimônio médio daqueles que estão entre os 0,21% brasileiros mais ricos é de R$ 5,8 milhões, mesmo que o corte esteja a partir de R$ 1,5 milhão.

Isso indica que a concentração do patrimônio está entre os indivíduos do topo mais restrito. Além disso, as faixas mais altas possuem, sobretudo, renda do capital, enquanto as outras se concentram no trabalho.

Na literatura, há referências do patrimônio daqueles que estão entre os 10%, 1% e 0,1% mais ricos. Como os dados disponíveis, é possível visualizar o 0,9% e o 0,21% do topo.

Mesmo que os declarantes de 2012 sejam 13,01% da população brasileira, esses dados permitem levantar hipóteses para a população total.

Como quem recebeu mais de R$ 1.499,16 mensais em 2012 e proprietários de riqueza acima de R$ 300.000,00 foram obrigados a declarar, deduz-se que aqueles que não declararam possuem riquezas menores do que os estratos superiores. A partir disso, foi realizado um exercício para estimar a repartição da riqueza.

Se, hipoteticamente, cada não declarante de imposto de renda possuir um patrimônio equivalente à média daqueles que estão na primeira faixa, a riqueza dos não declarantes somados seria de 0,08% do patrimônio total.

Considerando as duas primeiras faixas, a soma seria 1,06%, ao se contabilizar as três primeiras faixas, seria de 4,92%. Por fim, se o patrimônio médio dos não declarantes for equivalente à média das quatro primeiras faixas dos declarantes, o patrimônio daqueles seria 12,55% do total.

Nesse último caso hipotético, a média leva em conta os declarantes com bens até R$ 30.000,00, perfazendo mais de 13,8 milhões de pessoas. Nesse caso específico, os 0,9% mais ricos deteriam 59,90% da riqueza dos brasileiros. E os 0,21% mais ricos deteriam 40,81% do total.

Com base nesses quatro cenários levantados, os 0,9% mais ricos do País detêm entre 59,90% e 68,49% da riqueza dos brasileiros.

As principais fontes de acumulação de riqueza são os fluxos de renda e heranças recebidas.

No Brasil, o imposto de renda possui uma alíquota máxima de 27,5%. Na Suécia, na Alemanha e nos Estados Unidos, a alíquota máxima é de, respectivamente, 56,7%, 45,0% e 39,6%. Os impostos sobre herança e sobre ganhos do capital, no mesmo sentido, são menores no Brasil do que nos países mais desenvolvidos.

Contrapondo-se a evolução dos dados de concentração de renda com os de riqueza, há a sinalização de que o processo de redistribuição de renda esbarrou em limites, dado que os índices de pobreza e de Gini estão melhorando menos.

Ao que parece, para persistir distribuindo renda seriam necessárias alterações tributárias. Além do imposto de renda, os impostos sobre herança e sobre ganhos do capital são mais brandos no Brasil, não apenas em relação aos países desenvolvidos, mas também em comparação aos vizinhos da América do Sul.

A configuração da tributação brasileira favorece a concentração existente. Mudanças tributárias oportunizariam recursos para financiar educação e outros serviços públicos que permitem a ascensão daqueles que estão na base da pirâmide social.

(*) Economista e pesquisador da Fundação de Economia e Estatística (FEE-RS)


Arquivo

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Ideias para novas manifestações; " Mais hoteis de qualidade para passarinhos...JÁ


Dar uma passada pelo Facebook pode te deixar de varias formas pela manhã...você vira o revolucionário, capitão caverna, tem  mulheres que se transformam na Madre Tereza de Calcutá, no faxineiro de Facebook, dono; “ não quero mais ver isto e já falei que vou passar a guilhotina num monte de gente,amigos...CUIDADO. Um Facebukiânus pode até se transformar num cachorrinho fazendo de tudo pra chamar a atenção...pode transformar um amigo em inimigo pra se combater depois na rua; “Aí...saí de trás deste teclado e vem falar isto na minha cara”. O Facebook move um monte de ideias, pode também te fazer ganhar dinheiro, eleger um candidato ou mandar um politico tomar...café, mas hoje foi bom pra mim analisar a minha parte nefasta; Dando uma volta pelo quintal dei de cara com um sujeito, na verdade um pássaro,
Sabiá- laranjeira acuado e deu pra perceber que estava mal, tentei fazer algo, pegar e colocar num local seguro mas ele fugia, depois de mais algumas tentativas desisti e cheguei a conclusão e me conformei com a ideia que no ciclo da natureza ele iria mesmo virar comida de gato no meu quintal...então entrei e fui dar uma olhada rápida no Facebook e dei de cara com uma postagem sobre pássaros em gaiolas e outra que dizia algo como;”sozinho e com medo” e esta na hora me fez lembrar da “cara” de assustado do Sabiá no meu quintal sabendo que a morte estava por alí em algum lugar, só esperando o momento certo. Pensei rápido; este cara, o Sabiá, pode ter uma chance, vou trazer ele pra um local seguro e começar a ver o que da pra fazer. Voltei pro quintal e ele ainda estava por lá, mais uma corrida ele ficou sem muita saída perto do muro... aí apareceu um vizinho do lado e ficou dando uns palpites, consegui pegar o pássaro e...comi ele vivo alí na mesma hora...não, não...não fiz isto, daí porque cheguei a conclusão que não sou tão mal o suficiente, mesmo depois de levar uma bicada no dedo do indivíduo, o Sabiá, consegui pegar ele sem causar danos e a parte boa é que o vizinho levou ele para tratar, dar água, comida e esperar até o momento de soltar em segurança, isto deve levar alguns dias. Como este tipo de pássaro é grande eu nem sabia que se tratava de um filhote que caiu do ninho e segundo o vizinho a aza não estava quebrada e o “cara” tem muita chances agora, só vai ter que ficar um tempo ali no hotel pra passarinhos, improvisado.
Enquanto em nome de uma guerra estupida, duvidosa se matam milhares de pessoas e ainda mais agora na questão da Palestina onde estão massacrando civis... muitos médicos neste mesmo momento estão tentando ainda salvar estas mesmas vitimas da guerra, do transito, da violência urbana, Schindler na segunda guerra salvou milhares de judeus e eu e o vizinho pelo menos salvamos um passarinho... e um gato ficou sem almoço, é a vida.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

A musica independente/Indaíz

 
O que se pode dizer sobre o futuro da musica independente? Fiquei pensando por algum tempo sobre isto e a resposta mais rápida que surgiu na minha cabeça foi; A musica independente não tem nenhum futuro... simplesmente porque ela é a própria salvação da verdadeira ideia da arte na musica, a expressão da liberdade e de certa maneira a falta de compromisso com um final feliz.
Eu mesmo tive varias tentativas de bandas me diverti muito mas não cheguei a um final feliz, não que isto não seja bom, nada contra o sucesso e muito menos contra o dinheiro mas quando a banda esta neste estagio intermediário entre o começo, ou já com um certo publico fiel e antes de ser conhecida por milhares de pessoas, explodir na mídia, muitas vezes é quando as melhores musicas acontecem. Neste “lugar” é onde as vezes nem a própria banda percebe que esta... na parte mais importante da sua obra, da arte.
Eu li em algum site por aí, o Stevie Vai dizendo que na sua época de escola costumava produzir pequenos shows onde eles faziam de tudo, improvisavam efeitos de iluminação etc.
As vezes o publico vendo uma boa banda tocando num bar ou mesmo para um publico de umas 1000 pessoas não imagina que esta mesma banda um dia estará tocando para milhares de pessoas que estarão se espremendo nas filas pra ver o Show...então no final das contas o que quero dizer não é que a musica independe não tenha futuro, pelo contrario, Nirvana, Alice Chains, o rock do Nordeste, de SP, a Jamaica já provou isto...sim a musica independente tem um grande futuro sempre, mas é bom saber que apenas um violão num canto da casa pode ser o começo e a salvação de tudo...Vanderlei Prado

SP/A musica independente
Indaíz
  "Indaíz", a junção de duas palavras (Indomável Raiz) que determina a tradição e a essência do indomável. Banda de Reggae com influencias de Bob Marley, Raul Seixas, Edson Gomes entre outras... Formada nos guetos da Zona Oeste de São Paulo em 2009. Em suas letras pesadas relatam a realidade resumindo o sentimento vivido na favela.
Em 2014 a “Indaiz” lançou seu primeiro álbum "FAVELA" com ...7 faixas autorais com participação de JR do AR2, gravadas no Estúdio Lamparina São Paulo-SP, produzido por Guto Gonzales, masterizado por Daniel Brita.
A banda possui dois clipes oficiais no youtube das musicas...
"Gueto sem luz." Link: http://youtu.be/bucxwZ6XRuA"
"Dread." Link: http://youtu.be/UTmzuAqbGYo
Produzido por MF Pró e direção Marco A. Beatrici
Álbum "FAVELA" disponível para download no http://soundcloud.com/Indaiz
 
Sandro Indaíz: Vocalista, Compositor e guitarra base.
Zazera Indaíz: Guitarra solo.
Dois integrantes que representam a Indaíz desde a primeira formação.




Fotos/
Shalon Adonai


domingo, 18 de maio de 2014

Pensamentos quase inúteis; Vai ter copa ...não vai ter copa?


Não vai ter copa...esta escrito por aí, nos muros, nos cartazes nas manifestações e isto bem no país do futebol, ou melhor isto já ficou lá atrás, ainda bem que não somos só o país do futebol. A questão agora é; “quem vai segurar este rojão”; Primeiro o povo fez festa, torceu, pulou...Porque naquele momento não surgiu nem um movimento forte dizendo; Será que é uma boa ideia, falta saúde, segurança, as pessoas estão cada vez mais indo pras ruas pra arrastar cobertores e as filas dos aposentados ...Também pode ser que "a ficha do povo só caiu agora", com um pouco de atraso  percebeu se que a parte da beleza de um evento como este... é pra poucos. Pouca gente no mundo não gostaria de assistir a uma copa do mundo perto da sua casa, mas aí é que esta uma parte da história mal contada; só quem tem uma condição melhor, mais dinheiro vai poder ir a um estádio pra ver isto de perto...e tem outra, as áreas de restrições para ambulantes; Que tipo de acordo foi assinado que tira os direitos de um brasileiro ganhar um pouco de dinheiro vendendo cerveja ou algum produto nas áreas de restrição impostas pelo acordo com a FIFA. Eu até concordo com a questão dos direitos das marcas, tem pirataria etc, do evento das empresas que patrocinam a copa, não é nada barato, mas daí a FIFA impor, ter tamanho poder de quase por estes dias da Copa se transformar num Governo Paralelo e indiretamente colocar todo um aparato publico, custeado com o dinheiro do povo para reprimir a insatisfação que veio um pouco atrasada. Que nome vamos dar pra isto? Esta ocupação de território temporário. Não seria mais inteligente repartir um pouco o lucro com os donos da casa; O brasileiro. Também não se trata de ficar colocando toda a culpa no Governo, porque o Estado vai além disto, tem o congresso nacional, a assembleia, os vários partidos,tem também os empresários, a grande mídia, o povo apoiando. Depois das grandes manifestações que começaram com os aumentos das tarifas a gente esperava um pouco mais de atitude e inteligência dos políticos e da parte atuante e com poder neste país...mas apesar de alguns avanços o que se viu foi a tentativa de incorporação do movimento popular pela maioria dos partidos, o que é contraditório porque um dos gritos era: Não tem partido...não acreditamos mais na maioria dos políticos deste país e mais uma vês subestimaram o real pedido de toda uma nação que gritou por melhora nas escolas, saúde, transporte, segurança...Então a mesma valsa seguiu tocando e o povo morrendo por falta de segurança, saúde etc...
O que pode acontecer agora? A “Merda já esta feita”, porém também o povo agora tem que avaliar direito o que quer e espera deste país e tomar também cuidado pra não “dar tiro no pé” e ajudar quem agora só quer ver o circo pegar fogo, porque se todo este dinheiro que deveria ser usado pra saúde, transporte, escolas etc foi colocado para a copa do mundo, agora também se tudo for destruído e quebrado, anulado, o povo que é a parte da pirâmide que mais arca com o prejuízo, vai ter duas contas pra pagar; uma a conta com os gastos da Copa e a outra com o fracasso da Copa.Vanderlei Prado

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Faça você mesmo, seja você apesar de tudo...A musica de Robert Wagner


Robert Wagner é um músico não necessariamente inovador, porém, sua foma de compor, arranjar e tocar nada se assemelham ao que se tem ouvido nos dias atuais. Com uma proposta em que se mistura o xamanismo, o progressivo e o classic rock, sua música leva o ouvinte a uma viagem musical muito pouco explorada ate então por bandas que se utilizam de instrumentos de sopro e efeitos sonoros em sua forma de compor tais como as da cena new age ou as da década de 60/70.
Tendo como principal influência Ricthie Blacmore, Robert iniciou seus estudos musicais aos 13 anos, sempre de forma auto-didata. Primeiro no violão, logo em seguida a guitarra. assim como sua grande inspiração, focou grande parte de seu estudo na musica erudita, priorizando sempre o aspecto melódico acima do técnico. Após ter tocado em algumas bandas e não ter chegado a lugar algum devido a grandes dificuldades financeiras para se investir em equipamentos, decidiu dar um tempo com a música, afim de respirar novos ares para ver se era esse mesmo o seu destino. Durante esse período (mais ou menos 5 anos) em que esteve afastado quase que definitivamente das composições-apenas ouvindo e frequentando alguns shows-teve contato através de um amigo com o xamanismo. Este contato possibilitou o conhecimento de um instrumento chamado NAF - NATIVE AMERICAN FLUTE (Flauta nativa americana). O som aveludado deste instrumento fez com que sua inspiração e vontade de tocar voltassem quase que simultaneamente. A ideia de se misturar tambores, flautas e chocalhos com uma guitarra distorcida logo desencadearam algumas novas composições. A ideia ia além do quê algumas bandas new ages ou mesmo o próprio Santana ou Jethro Tull propunham em suas músicas. Evidentemente, um pouco mais experiente e com uma mentalidade mais voltada em se fazer um som que visasse mais a sua própria satisfação pessoal do que a fama ou o agrado alheio ou mesmo qualquer outra coisa, fizeram com que num primeiro momento as músicas não fossem bem compreendidas ou encaixadas definitivamente em algum estilo. Por exemplo, "O retorno do grande espirito" tem fortes influências de Pink Floyd, enquanto que "A Estrela que anuncia a Estrela tem como fio condutor a pegada de Ritchie Blackmore em seus dois solos. Já "A lenda do bosque perdido" mistura várias flautas com um estilo Santana de tocar. "Viemos" por sua vez é uma das mais belas de suas composições. A música envolve uma linda levada xamânica de flauta com um solo final de guitarra magistral, digno de ter sua transcrição descrita e comentada em qualquer revista de guitarra que se preze neste mundo. E algumas outras que vale a pena cada um conferir para poder tirar sua própria conclusão, pois como foi dito, é muito difícil enquadrar a sua música em apenas um estilo. Isso é muito comum com artistas que não estão nem aí para o que a mídia quer e empurra garganta a dentro das sociedade em geral.  Todas as suas composições contém suas raízes centradas no xamanismo
Suas letras tratam de temas proféticos e místicos, e mesmo as que são apenas instrumentais são capazes de passar essa atmosfera envolvente. Ouçam " O sopro de Uriel" por exemplo, e comprovarão por si mesmos esta afirmação. É interessante ressaltar que em suas composições em que essa mistura (xamanismo/rock) ocorre, todos os instrumentos são tocados por ele próprio, deixando mais evidente o seu estilo e personalidade musical extremamente peculiar.
Além de músico, Robert também divide seu tempo ministrando aulas de Educação física, confeccionando esculturas artesanais e sempre que possível desenvolve alguns assuntos em um blog de sua autoria - PREMISSAS DE UM BRAVO TEMPO- lá ele se apresenta como long live rock n roll. Ao ler seus artigos, percebe-se que o o cara tem um parafuso a menos na cabeça, assim como quase todo artista.
 Sua pagina no facebook, para quem quiser entrar em contato com ele é: robertwwagner84@gmail.com 

 
Pra quem estiver interessado aí vai o link do Blog de Robert Wagner;http://premissasdeumbravotempo.blogspot.com.br/
Como eu já escrevi no canto direito desta pagina o que valer a pena vai aparecer neste blog...então sempre é bom conhecer outras ideias que causem duvidas porque pra mim um homem que não tem muitas duvidas já esta condenado a ser uma presa muito fácil desta sociedade que esta se tornado cada vês mais selvagem, egoísta e com vários segmentos do poder que não levam os direitos e a liberdade do outro em consideração...ou seja pra estas pessoas ou grupos nós nem existimos, somos apenas a parte do mundo que compra os seus produtos e obedecem. Então ver e ouvir outras ideias, mesmo que você discorde ou acha pouco provável é bom pra despertar o lado da duvida em você

sexta-feira, 28 de março de 2014

O Rock nunca vai morrer


Enquanto muita gente grande anda por aí ouvindo e fazendo muito som ruim, que mesmo você odiando acaba tendo que escutar, porque os caras não se conformam de ouvir a porcaria sozinho, querem que todo mundo também provem o lixo que eles consomem ,uma banda com uma garotinha de 11 anos segura a responsa do velho e bom rock.
A banda é canadense com todos na faixa dos 11 aos 19 anos tocando muito e com a garotinha Sara que arrebenta no vocal e performance de palco
Eu não gosto de cover, prefiro versões onde sem fugir do tema se pode dar nova forma a uma grande musica, porém no caso especifico desta banda a coisa é diferente e simplesmente justifica a frase; Long Live to the Rock and Roll
Acredito que Dio e outros grandes mestres que estão pelo espaço devem estar contentes com a qualidade e sinceridade desta banda.
https://www.kickstarter.com/projects/1990626762/motion-device-debut-ep

HEAVEN AND HELL - Black Sabbath cover by 11 year old S

SAVE ME!!! 11 year old ROCK singer Sara & Motion Device

http://www.motiondevice.net/

Dio - Heaven And Hell Live In London 2005

terça-feira, 4 de março de 2014

A escravidão moderna

Da Servidão Moderna - Jean-François Brient (legendado)

“Toda verdade passa por três estágios.
No primeiro, ela é ridicularizada.
No segundo, é rejeitada com violência.
No terceiro, é aceita como evidente por si própria."

Schopenhauer
A servidão moderna é um livro e um documentário de 52 minutos produzidos de maneira completamente independente; o livro (e o DVD contido) é distribuído gratuitamente em certos lugares alternativos na França e na América latina. O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o documentário foi finalizado na Colômbia em maio de 2009. Ele existe nas versões francesa, inglesa e espanhola. O filme foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e de documentários. 

    O objetivo principal deste filme é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente. Ele foi feito com o único objetivo de atacar de frente a organização dominante do mundo.


Plebe Rude - Até Quando Esperar

  Entrevista da Rita Lee na Globo em 2009 https://www.youtube.com/watch?v=EXLb4SLvLEg https://www.youtube.com/watch?v=tdSWaYRexeU   https://...