segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Tarso de Melo: Ser índio em tempos de mercadoria

A recente divulgação da carta que uma comunidade indígena Guarani-Kaiowá de Dourados (MS) enviou à Justiça Federal pedindo que, uma vez que não lhes é permitido viver da forma que consideram digna, seja logo decretada a morte de toda a comunidade, por cruel que pareça, não deveria causar espanto. Condenados à morte, sejamos sinceros, os índios brasileiros já estão há mais de 500 anos, mas a execução da sentença é lenta, torturante e cínica.
O que espanta, desta vez, é que os próprios Guarani-Kaiowá tenham pedido ao seu inimigo mais ou menos declarado – esta coisa que insistimos em tratar como “civilização” – que seja mais sincero. Sim, mais sincero e diga claramente que o índio não interessa, não se encaixa no modo de vida a que todos, sem privilégios (ouçam o eco iluminista…), estamos condenados.
Aprendemos com Marx que o capital libertou o trabalhador da escravidão à força, típica de formações econômicas pré-capitalistas, para submetê-lo a uma forma diversa de escravidão: o trabalho assalariado, a compra e venda da força de trabalho. (Sim, ainda há trabalho escravo – e ele não é incompatível com o capitalismo. Apenas não pode ser a regra, porque a valorização do capital depende de sua circulação também na forma de salário, o que não impede que um ou outro capitalista faça uso da extração violenta da força de trabalho.)
O trabalho como mercadoria é – em regra, insisto – o único compatível com uma sociedade em que tudo é mercadoria, em que o acesso aos bens indispensáveis à existência passa inescapavelmente pelo mercado: pagou, tem; não pagou, não tem.
Ponto final. É óbvio, neste esquema rigoroso de trocas, que não se tolere qualquer exceção à lógica mercantil. Em outras palavras, o que o capitalismo não tolera é a manutenção, em seu mundo, do que não é mercadoria e, ainda por cima, impede o livre desenvolvimento de suas forças.
O que são, afinal, os índios para a ordem capitalista? Um ônus, um entrave, uma aberração, mas que, por não ser conveniente à “civilização” assim declará-los, recebem da nossa Constituição instrumentos para sua proteção que são constantemente “desmoralizados” (e é inevitável usar aqui esta palavra porque a proteção aos índios assume exatamente uma feição moral na ordem jurídica, ao mostrar como somos gratos e responsáveis com nossas, digamos, “origens”), como na decisão da Justiça Federal que exterminou, por enquanto, a paciência dos índios e sua esperança de viver no espaço que a “civilização” reservou àqueles que a antecederam. E sobreviveram à sua afirmação.
A carta à Justiça Federal não deixa dúvida: os Guarani-Kaiowá cansaram de reivindicar o direito de sobreviver como índios e não aceitam viver senão como índios. Não aceitam migrar para o regime do trabalho precário (prestado, no geral, a quem tomou suas terras) ou da mendicância às margens do exuberante mundo das mercadorias.
O “bilhete suicida” que essa comunidade manda para nós, não o tomem como chantagem, “drama” etc. É um “basta”, um “chega”, mas principalmente uma prova de que os índios, com sua habitual sabedoria, entenderam melhor do capitalismo e de sua “civilização” do que nós, que nele estamos afundados até o pescoço – e um pouco mais.
Não só sua própria existência, mas a forma como os índios insistem em mantê-la é uma grande afronta ao capital e sua lógica.
Vejam o que diz a carta: “Nós comunidades cultivamos o solo, produzimos a alimentação aqui mesmo, plantamos mandioca, milho, batata-doce, banana, mamão, feijão e criamos de animais domésticos, como galinhas e patos. Aqui agora não passamos fome mais. As nossas crianças e adolescentes são bem alimentadas e felizes, não estão pensando em prática de suicídio.Assim, há uma década, nesses 12 hectares estamos tentando sobreviver de formas saudáveis e felizes, resgatando o nosso modo de ser e viver Guarani-Kaiowá, toda a noite participando de nosso ritual religioso jeroky e guachire”.
Como assim alimentadas, saudáveis e felizes? Sem ter pago por isso? Este intercâmbio do homem com seus iguais e com a natureza orientado apenas e tão-somente por suas necessidades – do espírito e do estômago – é inadmissível para o capital. Mais ainda: é sobre sua negação que se constituiu a forma como vivemos nos últimos 3 ou 4 séculos.
Os índios, neste contexto, são não apenas supérfluos, mas uma espécie de mau exemplo a ser apagado do horizonte de formas de “ser e viver” à venda – sim, à venda – em nosso tempo. O que será de uma sociedade “sem alternativas” se tolerar uma forma de vida que se nega à troca, ao dinheiro, à concentração da riqueza, ao desperdício? Desta vez, a pedido dos próprios índios, a “civilização” terá oportunidade de declarar o que pensa a este respeito.
A propósito, a Constituição brasileira afirma que “São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens” (art. 231).
Se nossas autoridades, que têm sua função justificada por essa mesma Constituição, não se preocuparem em respeitar tais palavras, será muito difícil evitar que se confirmem a tragédia da carta dos índios e o pessimismo das linhas acima. Mas também será cada vez mais difícil – creio e espero – manter os grupos oprimidos e suas reivindicações dentro de comportados limites legais.
*Tarso de Melo (1976) é advogado, mestre e doutor em Direito pela FDUSP, professor da FACAMP e coordenador de pós-graduação da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. É um dos coordenadores da coleção Direitos e Lutas Sociais (Dobra/Outras Expressões).http://www.viomundo.com.br/falatorio/tarso-de-melo-ser-indio-em-tempos-de-mercadoria.html
Legião Urbana/ Indios

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Nada como um tratamento de canal se você gosta de ser torturado.


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 Quinta feira, 31 de outubro de 2012, sec: XXI, pego a minha velha  bicicleta e vou na direção do centro de Santo André , tenho que ir ao dentista, estou fazendo tratamento de canal, na verdade nem sei bem o que é isto, mas estou fazendo. O que sei até o momento é que você deita em uma cadeira e passa um bom tempo sem poder fechar a boca, um cara, o dentista, em uma posição mais tranquila fica cavocando, limando, se divertindo pra acabar com a raiz do seu dente doente.. Todos falam mal do PT mas só não vou perder mais dois dentes porque em Santo André você pode fazer isto de graça, com  qualidade, em uma clinica publica.
Eu inventei a minha “ciclovia”, um traçado até o centro, muito mais rápido que ir de ônibus, a única coisa estranha é ver a maioria dos carros passando ao seu lado, muitas naves, com vidros escuros que não dá pra ver nada lá dentro, tudo fechado por causa da insegurança publica. Fico imaginando quem esta dentro do carro, pode estar olhando pra você rindo da sua cara dizendo pra quem esta ao lado; Olha querida este idiota pedalando pela cidade com a sua bicicleta velha e ridicula. Mas fora do ovni de vidros escuros ... a vida, o vento, oxigênio... embora muito poluído.
 Chego no bicicletário da CPTM, muito bom pra mim que vivo reclamando de tudo, ali tenho que manter a boca fechada, tudo funciona e a molecada que trabalha  gosta do que faz. Coloquei a bike no seu lugar e fui assinar um papel para depois retirar a bicicleta. A garota me perguntou; Qual o nome da sua bicicleta, demorei pra responder, depois lembrei que a marca é algo como sundow,  depois de um tempo respondi  dizendo que o nome era Maria Eduarda da Silva. Ela riu, eu disse  que ainda não tinha pensado em um nome, talvez caísse bem um nome de cachorro; Rex ou como bicicleta é do sexo feminino; Jabiraca number two.
Chego na clinica , sento pra esperar a minha vês, mais uma sessão de tortura me espera.
 Hoje quando a minha irmã me ligou pra dizer que eu tinha que passar  na sua casa, eu respondi que iria depois do dentista, se estivesse vivo! O tratamento onde faço é bom, mas tratamento de canal é tratamento de canal, muito tempo com a boca aberta, você leva uma picada e aí o cara, o dentista, fica cavocando, coloca umas limas, então a sua fuga desta situação na cadeira é usar o poder mental,  você pensa naquele dia do passado que você estava  na praia de Jericoacoara por ex: com mulheres lindas( vendo) de todas as partes do mundo, você dá um mergulho, passa no chuveiro e esta de frente pro mar... pior que não funciona, tem um zumbido que é mais forte da maquininha do dentista do lado da sua cabeça. Enquanto eu aguardava a minha hora, ao lado em outra sala a porta estava aberta, quando olhei tinha uma pessoa fazendo o mesmo que eu iria fazer, tinha algo prendendo parte da sua boca e então pude ver que a pessoa, enquanto o dentista foi até a outra sala pegar algum instrumento,  estava com um celular na frente da boca tirando foto. Adolescente, pensei, esta postando no Facebook. Confirmado, quando saiu da sala, devia ter uns 15 anos e estava se divertindo.
Chega a minha vês, sento, ou melhor deito na cadeira encosto a cabeça como sempre e o dentista vai arrumando as coisas e a posição da  cabeça pra fazer o trabalho. Desta vês tem algo errado, a cadeira sobe, mas a parte que regula a cabeça não esta funcionando, depois de varias tentativas eu disse com muita satisfação;  Se não esta funcionando marcamos pra próxima semana... muito bom, ele concordou porque a outra cadeira disponível também não estava funcionando. Saí sem muita bronca, é como adiar o seu pior dia da semana, tudo bem hoje não vou sair daqui com a sensação de ter parte da cara inchada e os dentes quebrados. Na hora de remarcar o tratamento pra próxima semana, os funcionários conversavam e o que pude perceber é que estavam tendo problemas com a troca de Prefeito na cidade. O Prefeito perdeu as eleições e agora com o novo Prefeito muitos funcionários que estão trabalhando,  não são funcionários concursados e vão ter que sair com a nova  gestão em Santo André, então novamente a gente se depara com a velha questão de sempre que atrapalha a nossa vida quase todos os dias, ano após ano, a "PULITIKA” ou melhor a 'PULITYKAGEM VAGABUNDA DE SEMPRE".Vanderlei Prado
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" Enchendo linguiça", pra atrapalhar um pouco mais a sua vida.
 Enquanto escrevia este texto  veio a minha mente uma conversa que tive outro dia  com o meu sobrinho, ele me falava sobre os livros que mandavam ele ler na escola pra ele aborrecidos, chatos
. Segundo ele, o escritor pra dizer simplesmente que foi ao jardim, usava um tanto a mais de palavras pra enfeitar o pavão e isto só fazia ele perder tempo e gostar menos ainda de ser obrigado a ler aquilo que iria cair na sua prova. Pensando nisto agora no final deste texto resolvi fazer uma tentativa de ser um cara chato escrevendo a mesma coisa; Pegar uma bicicleta e ir até algum lugar. Vamos enfeitar o pavão, deve ficar mais ou menos assim; Naquele dia quando acordei, com os olhos praticamente fechados, gosmentos pelas remelas que escorriam pelos cantos se espalhando pelo rosto me dando a clara sensação de sono interrompido , sonhos perdidos, trocados por tarefas pontuais que não poderiam ser naquele momento adiadas, peguei a minha bicicleta antiga de cores disformes, levemente enferrujada pela ação do tempo e descuido e comecei a pedalar, pedalar, pedalar, pedalar, pedalar, pedalar...na direção do centro de Santo André, uma cidade de origem operaria que cresceu baseada no trabalho das inumeras industrias que se instaram na região...
Não, não, acho que não vou conseguir, melhor deixar para os mestres esta tarefa.
O peso/ Boca louca

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Eram os Emos astronautas?


Nostradamus um dos maiores profetas de todos os tempos, escreveu sobre varios fatos que iriam acontecer no futuro; tragédias, mudanças históricas na politica, previu seis papas por onde começaria o fim de tudo. Previu 3 anticristos, a besta 666 e muito mais.
Com tudo isto ou ele se esqueceu de contar ou alguem no plano celeste deve ter desplugado o botão da sua bacia com água onde  tinha visões, porque nada falou sobre esta invasão de Emos no planeta,nas ruas, nas portas dos barzinhos, nos metros, são milhares que despencam aos sabados na estação Consolação, milhares que marcham em direção a baixa Augusta. Na Internet acontece o mesmo e com este video dois fatos ficam comprovados; Primeiro: Estamos por um fio no planeta, This is the end, Adios muchachos e segundo: Nostradamus falhou e não viu estas "perolas" que no futuro iriam invadir a Internet.
http://www.youtube.com/watch?v=PmHiBVP1xSw


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Tirem os pássaros das gaiolas e coloquem os seus donos


Se pássaro fosse feito pra ficar em uma gaiola, não teria asas, logo pra começar.
Tem aquela máxima, que geralmente o sujeito que possui muitos pássaros engaiolados diz: São aves para gaiola, ou são de gaiola.
Ele é de gaiola porque alguém o colocou ali e o sentenciou a prisão perpetua.
Eu tenho um quintal com plantas , amora e um pé de guarana que vive cheio de pássaros de todos os tipos. Eles aparecem, comem o que querem comer, fazem a maior festa e partem quando querem. Eles simplesmente são aquilo que tem que ser; Livres.



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Antes a morte do que morrer...


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Atropelado, por acreditar que eu posso atravessar uma rua usando a faixa, na minha cidade ou na maioria do Brasil com segurança. Hoje eu estava esperando o melhor momento pra atravessar um cruzamento muito movimentado, muitos carros, ônibus, motos, bicicletas saindo de todos os lados, só não caiam do céu. Eu estava esperando com calma que a rua ficasse mais “limpa”, sem muitos veículos e aí sim eu teria uma melhor visão e poderia usar a faixa. Acontece que( coisas do Brasil ) um sujeito que estava do meu meu lado esperando também pra fazer a travessia, que deve ter visto muita propaganda na TV ultimamente sobre acidentes de transito, o respeito aos pedestres, faixas de segurança, as leis que são desrespeitadas por todos, tocou no meu braço, levantou a mão como na propaganda e me disse; Vamos ver se eles param e foi. Eu fiquei esperando o meu momento, sem agonia, mas o pessoal que parou queria que eu atravessa-se e como a rua é um cruzamento com carros e motos saindo por todos os lados, eu não tinha a certeza dos outros carros, seus movimentos e por este motivo como faço sempre, espero a coisa ficar mais sob o meu controle. Fiz um sinal para que os carros seguissem, mas um motociclista que vinha no corredor( motos por aqui geralmente não param em farol ou faixas, embora também existe uma boa parte de motociclista pilotando direitinho e respeitando as leis) insistiu dando sinal com a mão pra mim passar e o que era pra ser uma travessia tranquila começou a ficar complicada e tive que atravessar pra destravar aquilo. O mesmo motociclista que me deu o sinal, passou por mim me xingando, eu fiz o mesmo. Ele seguiu com o seu repertório de palavrão eu rebatendo e mandando ele ir tomar...café no boteco da esquina. Foi embora, olhando pra trás com raiva levantando o dedo pra fazer o velho sinal da verdadeira “cordialidade” das ruas. Ele era apenas mais um cordeirinho canalha em pele de lobo, muito gentil.
As campanhas pelo respeito as leis de transito, a questão da travessia nas faixas e o respeito também do pedestre na hora de atravessar uma rua é algo que deve seguir e isto salva muitas vidas. Deveria ter sido feita à 10 anos atrás ou 20, tinha que ser matéria de escola, os pais deveriam ensinar cedo aos filhos( fiz isto com meu sobrinho desde os 3 anos e deu resultado), agora o sujeito empolgado com a mídia supor que ele vai dar um sinal, colocar o pé na faixa e tudo vai sair como ele pensa ainda é muito arriscado, pelo menos na maioria dos cruzamentos. Esta tudo bem, a iniciativa atrasada da mídia é boa, mas ainda estamos longe de ter um transito mais educado como em muitos países. Em Brasília parece que isto já existe, mas como por aqui estamos ainda “batendo cabeça” neste assunto, então eu prefiro para sobreviver e viver um pouco mais neste planeta maluco, fazer as coisas do meu jeito. Não sou obrigado atravessar uma rua, mesmo que na faixa, correndo, agoniado, acreditando que tudo vai sair como num comercial de TV. Eu tenho o meu tempo, eu decido e claro tenho que obedecer as leis de transito também. Não posso pular correndo na frente de um carro no lugar errado. Eu já vi muitas pessoas morrerem debaixo das rodas , algumas acreditando que o veiculo ia parar, como tem que ser, no farol. Teve um garoto de apenas 6 anos que morreu somente porque o motociclista não parou no sinal e não respeitou a faixa.
Ironia do destino; hoje mesmo depois deste fato eu atravessava outra rua e veio uma perua Kombi e mesmo que eu já havia calculado o tempo que tinha para por o pé na calçada, estava tudo sob controle, mas o motorista fez questão de acelerar e jogar a Kombi pra tentar me acertar. O detalhe interessante que deu pra mim ler na frente da perua, a frase; “Deus esta comigo” e uma foto de Jesus. Isto só me fez pensar nestas pessoas, não são poucas que se escondem por trás de alguma religião, mas que na pratica estão soltas por aí fazendo o inferno dos outros aqui na Terra. Vade Retro meu irmão.























Pateta o rei do volante
Acidentes

http://www.educacaotransito.pr.gov.br/index.php Educação no transito

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Eleições,Ovnis e o final do mundo


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Estamos perto das eleições para Prefeito e vereadores. Uma rápida olhada no que esta acontecendo na cidade( pelo menos o que estou vendo e ouvindo em Santo André) é o bastante pra deixar uma pessoa que espera alguma mudança de verdade, na estrutura do que esta aí já funcionando como uma carroça cheia de remendos, bem pessimista. O que esperar da maioria dos políticos se logo de cara eles não tem muito respeito pelos ouvidos dos outros e querem convencer o eleitor fazendo ele engolir as suas musiquinhas e parodias de Axé, sertanejo, goela abaixo, ou ouvido abaixo. E o monte de placas pela cidade, papéis que tenho que tirar todos os dias do meu quintal? Em São Paulo por ex: estou percebendo que a perseguição aos artesãos de rua, aos camelôs e vendedores de CD diminuiu bastante. Porque ficaram bonzinhos a 1 semana antes das eleições? Não que isto não seja bom pra quem depende das ruas para comer, mas porque nestes 4 anos de governo nada foi feito? Nenhuma politica publica, o nosso projeto para a melhorar a vida dos artesãos esta lá na Câmara pegando pó( PL 799/05). Porque que a Prefeitura prefere o velho jogo de “gato e rato”? Os bonzinhos regulares e os “bandidos”, irregulares. Disseram que o final do planeta era por estes anos, 2012, mas eu penso que não, o mundo já acabou à bastante tempo e só esta sobrando muito lixo, muita falta de qualidade em quase tudo.Trocaram a busca da qualidade por uma correria de consumo, o verdadeiro sentido do trabalho por uma busca a qualquer preço pelo lugar mais alto no Topo do Capitalismo Selvagem. Eu nem sou a favor de algum sistema fechado, cristalizado, nem esquerda, nem direita, nada de massacres ao ego pelo Estado, simplesmente a busca de uma sanidade nas regras do capital e os mercados, na competição legitima, no direito a busca pela igualdade, vencer ou fracassar dignamente em um jogo justo e não cada vês com mais cartas marcadas e todo mundo cego seguindo porque pensam que é assim e tem que seguir assim. Morrem de medo de criar, reinventar e se esquecem que a vida é arte total, o movimento do universo é mudança o tempo todo. Este joguinho pobre que estamos vendo no planeta é tão “MERDA” que se finalmente descesse uma nave na Terra e os “caras”, extraterrestes vissem este nosso movimento, iriam voltar correndo, se tivessem barriga, elas iriam estourar de tanta comedia. falando de seres de outros planetas, da possibilidade de haver vida em outros cantos, chega deste papo, deve estar cheio de seres de todos os tipos espalhados pelo universo, verdes, amarelos, listrados, com bolinhas, mesclados, já passou da hora destes caras descerem pra trocar uma ideia, vamos tomar uma cerveja, conversar, pra que todo este mistério. Desce aí soltando fogo pela boca, dando cambalhota, pode ser que assim uma parte deste povo deixe de pensar que é um ser privilegiado, que pode devorar tudo, destruir tudo que vê pela frente pra satisfazer as suas vontades, dando brechas pra invasão destes ovnis que já estão aqui na Terra, os PULYTICUZZZzzzzzzzzzzzzzzão.
Vanderlei Prado












terça-feira, 11 de setembro de 2012

Você é o "CARA"!!!


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O cara vai anular o voto, como a maioria vai votar, ele esta dando a chance pro lobista que sabe que aquilo é uma mina de ouro, colocar o candidato pra trabalhar pra ele e atrapalhar a nossa vida por mais 4 anos. Aí tem o cara que não analisa nada, vota nos Zés da padaria, do churrasco de gato, do bicho de pé, então estes personagens entram e junto com os “espertos” ficam lá dentro esquentando cadeira, dando aumento pra eles mesmo, gastando nosso dinheiro com homenagens e nomes de rua. Seus amigos colocados nas assessorias, não trabalham, ficam nas salas de bate papo, jogo da velha, dando receita de bolo e a população cada vês mais no buraco.Depois este mesmo cara que votou errado vai ficar revoltado reclamando dos políticos nas filas dos bancos, do pão... 
 
MISS CADAVER "Medo de Mudar"

 cover "Phobia For Change" DOOM( Banda de Portugal)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O teclado da China o artesanato e o Prefeito de SP


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Asddsdsddqwerrthjhjhjhjhsasas!!@####33°????/?/??///gjsjljksjglklk797987987123123131230
Milagrosamente o meu teclado Chinês resolveu funcionar novamente. Ele estava num canto da casa esperando o seu grande momento; ser colocado no lugar do teclado oficial, também Chinês e com defeito, que recusa o sinal de @ justo na hora que vou mandar um simples e-mail. Então quando digito o endereço tenho que trocar a "coisa" só pra fazer isto. Eu estava colando o endereço mas o computador começou a negar o copiar colar também, então preciso formatar novamente o fulano, mas o aparelho de CD não esta funcionando. Comprar novamente um teclado barato não é nenhum problema, mas se você esta catando moedas pela casa, revirando os bolsos de todas as calças pra ver se tem algo perdido...então a coisa não é tão simples assim; E agora José? Um fato leva ao outro e tudo começou porque estou procurando algum tipo de trabalho pra pagar as contas e comer, já que em SP o Prefeito e seus amigos( políticos) insistem em nos tratar como bandidos e segue a perseguição por parte da Policia Militar( mandada pelo Kassab e seus amigos vereadores que concordaram na operação delegada) aos artesãos de rua sem a permissão que a Prefeitura nunca dá (TPU). Obs.: Este sinal de parêntese eu jamais poderia fazer alguns minutos atráscxom o outro texclasdo....opa! Falei demais ele xcomweçou a wedsxcrwevewr errasdo novamente.
Tenho que trocar o teclado de novo porque isto; ewsdtasd lletrasxcomo wesdtwe sd we xc, não éw culpa minha e sim do teclado safado.
Alguns minutos depois...
Voltou a funcionar melhor. Pode ser que a culpa nem seja da fabricação Chinesa e sim de espíritos vingativos que trabalham para o Prefeito de SP. Neste caso preciso de um exorcista de teclados de computador.




































 Arte na Rua!!!
A Feirinha da Teodoro Sampaio
Legalizar!!!
O projeto de lei que esta pegando pó na gaveta do vereador Tripoli; PL 799/05, tem que ser aprovado

War Pigs

Black Sabbath

Generals gathered in their masses
just like witches at black masses
evil minds that plot destruction
sorcerers of death's construction
in the fields the bodies burning
as the war machine keeps turning
death and hatred to mankind
poisoning their brainwashed minds
Oh, Lord yeah!
Politicians hide themselves away
they only started the war
Why should they go out to fight?
They leave that role to the poor, yeah!
Time will tell on their power minds
Making war just for fun
Treating people just like pawns in chess
Wait 'till their judgement day comes, yeah!
Now in darkness, world stops turning
ashes where their bodies burning
No more war pigs of the power
Hand of God has stuck the hour
Day of judgement, God is calling
on their knees, the war pigs crawling
Begging mercy for their sins
Satan, laughing, spreads his wings
Oh, Lord yeah!

Black Sabbath - war pigs ozzfest 2005 dvd HD


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Você deixaria a sua avó namorar um Rolling Stone?/ 50 anos de rock

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A melhor banda de rock'n'roll de todos os tempos completa 50 anos e tudo isto graças ao trem e ao bom e velho blues.

Rolling Stones '73 Bitch with Live audio and video

Gimme Shelter/40 anos de banda Londres 2003
 


segunda-feira, 9 de julho de 2012

A História Impopular dos Rolling Stones

Os Rolling Stones são vistos, principalmente pelo público americano, como a maior banda de rock 'n' roll do mundo. Realmente, quando eles tocam puro rock 'n' roll, não há banda igual. Existem bandas mais pesadas, mais habilidosas, até mais criativas. Porém nenhuma toca o ponto nevrálgico do rock 'n' roll como os Rolling Stones.
Na década de sessenta, mais do que uma geração hippie e uma revolução musical, dois termos a tempos já tornados clichês para a indústria vender discos e quinquilharias, houve de fato uma revolução jovem, cortando uma linha bem definida entre a velha geração da Segunda Guerra e seus valores, e uma nova geração que buscava libertação dos traumatizados pós-guerras. Os pilares desse "movimento", mesmo que inconsciente para alguns dos seus "ativistas", foram Bob Dylan, os Beatles e os Rolling Stones. Por isso, falar de qualquer um desses três obriga também a falar em influencias em um contexto social. Muitos intelectuais agiriam para que a contracultura deslanchasse politicamente. Nomes como Abbie Hoffman, Jerry Rubin, Bobby Steale, e Angela Davis, são apenas alguns que fizeram as pessoas pararem para pensar diferente. Mas foram os Beatles, os Rolling Stones e Bob Dylan, através da música, que refletiram todas as tendências que repercutiriam entre a grande maioria dos jovens do primeiro mundo e em seguida, no resto do planeta.
Essa revolução se fez presente não só através da música, mas através da arte, dos cabelos, das roupas e principalmente da atitude. Os jovens intelectuais, inflamados pela música e motivados pela literatura de poetas Beatnicks, viam os recentes acontecimentos como um sinal positivo. Até então, depois da fase escolar, você não tinha muitas opções. Em geral, os homens trabalhavam, preferencialmente seguindo a profissão do pai, onde, como ele, se endividavam até a aposentadoria. O papel da mulher, na maioria dos casos, era restrito ao lar, e sua felicidade se resumia a uma cozinha nova e aparelhos domésticos, modernidades rapidamente assimilada pelas classes graças ao "boom" industrial. Com a necessidade de usar mão-de-obra feminina em função da ausência de homens no mercado, quase todos lutando na guerra, a mulher começa a tomar noção da extensão de suas aptidões. Quando a guerra acaba, nem todas voltam felizes para os fogões. A Segunda Guerra oferece uma contagem de corpos sem precedentes, gerando um desequilíbrio na quantidade de crianças em relação à de adultos masculinos. Tal desequilíbrio intitularia o período como "a era do baby boom". Olhando para trás, com a guerra acabando em uma nuvem de fumaça em formato de um cogumelo, é compreensível que a geração seguinte não tivesse uma maior preocupação com o futuro. A infância durante essa guerra transformara o conceito de segurança e futuro em concepções abstratas.
Revolução de Costumes
Ao atingir a adolescência, eles se embalavam ao som do rock n' roll com uma noção, em maior ou menor consciência, de que o mundo poderia acabar no apertar de um botão. Dito isso talvez fique mais claro porque tanta coisa aconteceu na década de sessenta, quando essas crianças entraram na maior idade. O movimento feminino, o movimento pacifista, a revolução sexual, um questionamento irrestrito sobre todos os padrões de comportamento e algumas repostas postas em pratica através de diferentes tipos de comunidades alternativas. Evidentemente criou-se uma maior distância entre as gerações, e atritos foram a tônica da década. Essa distância ou atrito ganhou o nome de "generation gap", ou seja, o vácuo entre a mentalidade da geração velha e a nova. Os jovens agora tinham uma música distintamente à parte da música dos adultos, surgia a arte pop, que através do humor e critica, agredia visões tradicionais, vestuários que, com o surgimento da mini-saia e do bikini, trouxeram à tona roupas que chocavam em concepção, cor e sex-appeal. Viver em Londres em '65, a "Swinging London", outro clichê hoje em dia, era ter a convicção absoluta de que a nova mentalidade certamente iria derrubar a velha e decadente civilização ocidental para que uma nova fosse criada no seu lugar. Porém, sem uma real filosofia mais bem definida e pouca noção de limite, moral ou substância, a subversão social em alguns anos seria totalmente tragada e absorvida pelo sistema, em parte através das boutiques e da violenta dependência química.
Afora a lucidez de uma pequena parcela de hippies, nome que deriva da gíria beatnick "hip" para determinar alguém consciente ou "por dentro das coisas", a grande nação hippie, na prática, era bastante alienada, apesar do seu discurso sobre "uma consciência universal". Como confirmaria John Lennon no final daquela década, com iluminada precisão, "O sonho acabou." Quanto ao quinhão dos Rolling Stones, qual a sua parte e como é que tudo iniciou?


Na estrada/ On the road no cinema

A missão quase impossível de adaptar On the road para o cinema.
Quem leu o livro de Jack Kerouac e se ainda por cima vagou por aí sem rumo, atravessou um continente de carona, ou pelo menos o seu estado, sabe do que estou falando, vamos ver.

Alguns trechos do livro:
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“Maldita cidade! A carona que consegui pegar foi com um sujeito magricela e desfigurado que acreditava no jejum como forma de preservar a saúde. Quando lhe contei que estava morrendo de fome, enquanto rodávamos para o leste, ele disse: “Muito bom, muito bom, não há nada melhor para você. Eu mesmo não como há três dias. Vou viver até os 150 anos”. Ele era um saco de ossos, um boneco desengonçado, um palito quebrado, um maníaco. Eu poderia ter pego carona com um gordo endinheirado que diria: “vamos parar nesse restaurante e comer umas costelas de porco com feijão.”.

“Ah, os orifícios do ofício.”

“e agora ela estava se dirigindo claramente para fora da minha cabeça ainda que suspensa na ponta da língua da minha mente.”

“Algo, alguém, algum espírito nos perseguia, a todos nós, através do deserto da vida, e estava determinado a nos apanhar antes que alcançássemos o paraíso. Naturalmente, agora que reflito sobre isso, trata-se apenas da morte: a morte vai nos surpreender antes do paraíso. A única coisa pela qual ansiamos em nossos dias de vida, e que nos faz gemer e suspirar e nos submetermos a todos os tipos de náuseas singelas, é a lembrança de uma alegria perdida que provavelmente foi experimentada no útero e que somente poderá ser reproduzida (apear de odiarmos admitir isso) na morte.”
 

“Algum dia a humanidade compreenderá que, na verdade, estamos em contato com os mortos e com o outro mundo, seja ele qual for; nesse exato instante, se apenas exercitássemos nossa força mental o suficiente, poderíamos prever o que vai acontecer nos próximos cem anos e seríamos capazes de agir para evitar todas as espécies de catástrofes. Quando um homem morre, seu cérebro passa por uma mutação sobre a qual não sabemos nada agora, mas que será bastante clara algum dia, se os cientistas se ligarem nisso. Só que por enquanto esses filhos da puta estão interessados unicamente em ver se conseguem explodir o planeta.”

“Parecia apenas uma questão de minutos quando começamos a rodar pelo sopé das colinas de Oakland e, repentinamente, atingimos o cume e vimos, esparramada à nossa frente, a fabulosa cidade de São Francisco, clara, sobre suas onze colinas místicas, com o Pacífico azulado e sua muralha elevada com a plantação de batatas ao longe, sob a névoa, e fumaça e resplendor no fim de tarde do tempo.”
 








  Entrevista da Rita Lee na Globo em 2009 https://www.youtube.com/watch?v=EXLb4SLvLEg https://www.youtube.com/watch?v=tdSWaYRexeU   https://...