segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sábado, mais um dia proibido de trabalhar, os artesãos protestam/SOS ARTESANATO DE SP PARTE VI

Mais um sábado sem poder trabalhar, o 5º. A feirinha da Teodoro Sampaio era o ultimo lugar que a os artesãos de Rua de São Paulo ainda estavam conseguindo trabalhar, mostrar seus produtos sem precisar estar correndo pela cidade com medo de perder o material pra Tropa a serviço da Prefeitura. A região da Teodoro também é um dos poucos lugares de SP que artistas de rua e artesãos podem encontrar um publico que busca este tipo de arte diferenciada, da esquina da Rua Lisboa até a João Moura, sempre tem algo diferente pra um turista que, mesmo de passagem, pode passar algumas horas e ir se situando na cidade. Aos sábados na Teodoro, depois de descer a rua as pessoas seguem para os bares que se espalham por outras ruas, fazem compras nas lojas. Toda a área que compreende muitas quadras é naturalmente voltada para a cultura de diversos tipos, praticamente tem de tudo e principalmente a cultura popular, de Rua que é o que turistas brasileiros e estrangeiros mais gostam porque é mais fácil pra encontrar pessoas, diferente dos espaços mais fechados como museus, teatros que você compra o seu ingresso, assiste e geralmente entra no carro e vai embora. Esta cultura de rua complementa a outra, mais fechada e isto acaba trazendo mais turistas e mais dinheiro para a cidade. A cultura é um dos pontos fortes de SP e a cidade pode ter mais lugares como este é só a Prefeitura verificar o local que já tem um movimento natural e ajudar, inclusive poderia, se as pessoas designadas para isto forem realmente qualificadas, melhorar os espaços para todos.
Este é o caminho e não este da Repressão simples sem levar em conta o direito do artista e artesão ao trabalho e o direito das pessoas que gostam da feirinha e de toda a região. As pessoas seguem assinando e falando, reclamando, ontem um grupo de amigos que não sabia que a feirinha tinha acabado disse, não gostando do que viu, se a Prefeitura perguntou para os frequentadores da Rua se eles queriam esta proibição, as lojas da frente também reclamam da queda nas vendas pela diminuição do publico.A Feirinha que já virou tradição não pode acabar porque um pequeno grupo de pessoas se juntam fazem um projeto e conseguem colocar as suas ideias sem consultar o resto das pessoas. A Feirinha não pode acabar por qualquer tipo de acordo que tenha sido feito em alguma reunião sem a presença de representantes da população. Nós não estamos na Época do feudalismo e nem do Coronelismo e muito menos da Ditadura Militar pra acontecer isto. Pior ainda é a atitude dos representantes do poder publico que nada fazem para mudar a situação sabendo do nosso caso à muito tempo. Mas se algo serve de consolo, além de que não vamos desistir dos nossos direitos, é o de saber que logo tem eleição e uma coisa a Prefeitura não vai poder fazer, proibir o nosso direito de contar toda a história desta" SACANAGEM" NO NOSSO MURAL DA RUA TEODORO SAMPAIO, SEGUIREMOS LÁ SEM TEMPO PARA PARAR





O MURAL DA TEODORO







































































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